QUICHE DA DANI

Eu ando lendo muito sobre a culinária francesa e por isso surgiu a vontade (praticamente necessidade) de testar a receita de quiche lorraine, do receituário tradicional da França. Mas (e tem sempre um mas) eu tinha um alho poró na geladeira e pensei: "vou colocar na quiche" - só que, como dizia o chef Rodrigo, quando se muda um ingrediente da receita, ela tem que mudar de nome também, portanto, com alho poró, não seria mais "quiche lorraine", que vai queijo e bacon. Daí enfezei e mudei quase tudo, e por isso, ao invés do quiche lorraine, fiz o "quiche da Dani"... rsrs... 

Para a massa brisée, misture 250 g de farinha, um ovo, 125 g de manteiga e 50 ml de água, com uma pitada de sal. Misture bem e deixe descansar na geladeira durante uma hora. Depois abra a massa com um rolo, coloque em uma forma de fundo removível e asse por uns cinco minutos. Para o recheio, frite cebola na manteiga, junte o alho poró picado, mussarela e queijo meia cura picados e três tomates pelados e picados grosseiramente. Depois bata à parte 250 ml de leite, 250 ml de creme de leite fresco, 2 ovos, 2 gemas, uma pitada de sal e uma de noz moscada moída. Coloque o recheio sobre a massa, deite o líquido e vai para o forno, durante aproximadamente 40 minutos. Depois disso tudo, é só ser feliz...

Quiches são extremamente versáteis, aceitam diversos recheios e são uma "mão na roda" para quem vai receber uma visita, mas não tem tempo para ficar horas na cozinha.

Testa a receita e me conta, tá...

Bjs.

BODAS DE CRISTAL

Há quinze anos, quando entrei no ônibus para ir para a faculdade, me deparei com um rapaz meio tímido e de papo muito interessante... Tão interessante que nunca mais saí do seu lado - foram seis anos de namoro e já são nove de casamento - os melhores anos da minha vida até agora! Para comemorar essa data, fiz um jantarzinho bem simples, mas algum charme, claro, com direito a guardanapos bordados com nossos nomes e as taças de ponta cabeça fazendo as vezes de castiçal.... Fiz talharini ao pesto (que ele adora), acompanhado de camarão flambado sobre catupiry, com um toque de mel. Para acompanhar, o vinho JP Chennet, blend de uvas cabernet e syrah, com taninos mais suaves, que combinaram muito bem com o camarão... E foi assim, de um jeito singelo, que celebramos quinze anos de união, quinze anos de vida compartilhada, com muito amor!! 

Especialmente para você, meu querido!

Te amo!                                                                                            

FRANGO RECHEADO

Outro dia comprei um peito de frango tão grande e bonito, que pensei que seria uma judiação destroçá-lo e então resolvi somente desossar e rechear. Abri o peito, conservando a pele, e recheei com calabresa, cheiro verde e catupiry. Depois costurei a emenda, para ele ficar bem fechadinho, mas sem passar o barbante por cima, para não marcar a pele, e levei pro forno médio-baixo, sem cobrir, até que ficasse douradinho (uns 50 minutos, aproximadamente). Aprendi que assar aves pequenas no fogo baixo, sem cobrir com papel-alumínio, conserva o interior da carne molhadinho e suculento (pela foto dá pra ver que ficou bem úmido). Aí é só fatiar e cair de boca..rsrs... Vai bem com arroz, saladinha, massa e o que mais sua imaginação quiser!

Bjs.

Esse foi um dos pratos que fiz no curso de gastronomia, no SENAC - cuz cuz marroquino com peito de frango e molho cítrico, com laranja e limão - eu adoro os sabores cítricos, acho provocantes, e essa combinação ficou muito saborosa.

Bjs.

PARPADELLE DA MAMA

O Júnior adora massas e sempre que dá, faço um macarrãozinho caprichado pra ele - esse parpadelle foi feito com molho de tomate caseiro, que ficou apurando no fogo até chegar a 1/3 do volume original, e foi aromatizado com azeite e manjericão (da minha adorada horta em vasos). O molho de tomate caseiro, feito somente com puro tomate pelado, apurado no foguinho baixo, tem um sabor suave, inconfundível e deixa o prato leve e saboroso. Vale a pena abrir mão da "pomarola" de vez em quando, né...

Bjs.

PAPILOTE DE CASCUDO COM ALHO PORÓ

Outro dia estava eu, como sempre, passeando pelo blog das rainhas do lar (link ao lado), quando vi essa receita de peixe, feita pela Faby, de um jeito tão simples e bonito que pensei: tenho que testar de qualquer jeito!! Só que a Faby fez com filé de atum e, como é meio difícil encontrar atum fresco nessa cidadezinha, resolvi usar filé de cascudo, temperado com limão, gengibre ralado, alho, sal e cheiro verde. Depois cobri com rodelinhas de alho poró e coloquei nos papilotes de papel alumínio, levando pro forno durante aproximadamente 20 minutos. O peixe assa depressa, ficando macio e suculento, bem molhadinho mesmo, e esse caldinho que se forma dentro do papilote, serve para dar um gostinho a mais no arroz branco para acompanhar. Ficou uma delícia e ainda por cima, comi sem culpa, já que ficou um prato muito leve, saudável e sem gordura. 

PS: assim que der, quero testar a receita original com atum, viu Faby... rsrs...

Bjs.

LASANHA DE CARNE SECA

Lasanha é prato italiano, certo? E carne seca é prato nordestino, certo?

Se eles se juntassem, não ia ficar esquisito???

QUE NADA!!! FICOU UMA DELÍCIA!!!!

Fiz uma carne seca, bem macia, sem gordura, com cheiro verde, azeitona, tomate e cebola, bem molhadinha mesmo, depois montei uma lasanha, com um molho bechamel, com bastante queijo no meio (sem presunto, para não ficar muito forte). Cobri com uma camada generosa de mussarela e parmesão, levei para gratinar e depois, foi só partir pro abraço!! Homenagem às origens do meu marido, que tem mãe descendente de italianos e pai descendente de nordestinos. Assim como na vida, esse casamento na cozinha também deu muito certo.

Bjs.